Aviva, menina, que a manhã está clara
E hoje o dia promete festa e alegrias
Não se aquiete, garota! O dia ‘mara’
Promete sorrisos, risadas e fantasias!
Busca, menina, alegrar o bloco
Porque ele traz boas ‘vibes’ ao povo festeiro
Dança, querida, com o ilustre foco:
Levar a felicidade à Igreja e ao terreiro.
Cria, moça, o clima perfeito
Brincando de hipnose com a plateia
Faça com que todos os ares suspeitos
Voem com o ritmo daquela colmeia. (Humana.)
Descubra, moça, o quanto eles te almejam
Pelo embalo, quadris e dentes bem alvos
Sob a perfeição de seus passos eles almejam
Talvez um dia, quem sabe, tê-la em seus braços.
Entretanto, minha querida, o tempo passa
E lenta e juntamente se esvai o interesse
Daqueles que um dia assobiaram na praça
E da música que tocou; agora, cesse.
Foste um pouco mais maliciosa, menina
Perceberia que os gritos eram horríveis
Que as vozes gritando eram uma sina
Que os elogios eram quase inaudíveis.
Gritaria, então, pedindo ajuda
Pois ninguém resiste à pressão sozinha
O problema é que se descobriria muda
E — que horrível! — completamente sozinha.
Apesar da escala perfeita, da tonalidade sem bemóis ou sustenidos
A música far-se-ia longe, distante, nunca sendo um apoio amigo
Os enfeites da roupa não brilhavam, o sorriso da menina-moça não está unido
Ao seu rosto, doce rosto, agora amargo e seu inimigo.
(A “escala perfeita” da última estrofe está escrita na forma de cifra no início de cada estrofe, de A (lá) até A: lá, si, dó, ré, mi, fá, sol, lá. Não possui acidentes, por isso que foi descrita por esse adjetivo.)
E hoje o dia promete festa e alegrias
Não se aquiete, garota! O dia ‘mara’
Promete sorrisos, risadas e fantasias!
Busca, menina, alegrar o bloco
Porque ele traz boas ‘vibes’ ao povo festeiro
Dança, querida, com o ilustre foco:
Levar a felicidade à Igreja e ao terreiro.
Cria, moça, o clima perfeito
Brincando de hipnose com a plateia
Faça com que todos os ares suspeitos
Voem com o ritmo daquela colmeia. (Humana.)
Descubra, moça, o quanto eles te almejam
Pelo embalo, quadris e dentes bem alvos
Sob a perfeição de seus passos eles almejam
Talvez um dia, quem sabe, tê-la em seus braços.
Entretanto, minha querida, o tempo passa
E lenta e juntamente se esvai o interesse
Daqueles que um dia assobiaram na praça
E da música que tocou; agora, cesse.
Foste um pouco mais maliciosa, menina
Perceberia que os gritos eram horríveis
Que as vozes gritando eram uma sina
Que os elogios eram quase inaudíveis.
Gritaria, então, pedindo ajuda
Pois ninguém resiste à pressão sozinha
O problema é que se descobriria muda
E — que horrível! — completamente sozinha.
Apesar da escala perfeita, da tonalidade sem bemóis ou sustenidos
A música far-se-ia longe, distante, nunca sendo um apoio amigo
Os enfeites da roupa não brilhavam, o sorriso da menina-moça não está unido
Ao seu rosto, doce rosto, agora amargo e seu inimigo.
(A “escala perfeita” da última estrofe está escrita na forma de cifra no início de cada estrofe, de A (lá) até A: lá, si, dó, ré, mi, fá, sol, lá. Não possui acidentes, por isso que foi descrita por esse adjetivo.)
#PHPoemADay #OLáMenor
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