quarta-feira, 10 de junho de 2015

A alpargata

As ninfas ornadas pela honrosa alpargata
E cosida à fina seda de esmero linho
Prazeroso caminhar da bela se afasta
Calçado que perambula em solo mesquinho

Em rubro carne cravejada em diamantes
Como uma tarde de lusco-fusco radiante
A moça ofuscada de passos rastejantes
Quando traja alpargatas encontra um amante

Sinuosidade a beira do atilamento
O pedregoso andejar torna-se maciço
Caminhe e deixe o invejoso estupefato

Uma peça assim excelsa não encontro em mente
Com a venustidade e magnificência
Oh saudai-me com um conforto permanente!





#participeideumconcursoparnasianistacomessa #eganhei 




Um comentário:

  1. OK, faz muito sentido você ter ganhado. HAHAHA! ><

    O mais legal é que não ficou tão chato como os poemas parnasianos, já que você não se prendeu apenas à descrição da alpergata. Esperava uma coisa super careta e enfadonha (porque, é, eu li a hashtag antes, HAHA!), mas tu me surpreendeu dando um sentido diferente na metade do soneto. :D

    Parabéns por ter ganhado e pelo poema! ^o^

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