Desejas a ferro-gusa do desencasquetar
E te perdes envidando teu equídeo
As equimoses provam teu fiduciário despertar
Inócuo verme ingênito herbáceo
Estás perdido
Não obstante obtemperas as odisseias
Ficas aqui me pensando como odalisca
E neste meu machucado ardido
Andas nos fios
Da filigrana do meu metatarso
Quantos já foram?
Admiro teu muxoxo
Perdeu-te no labirinto
E queres cortar as paredes
Como as mais funestas redes
Que as veias do meu pé são
Debênture da minha permissão ao amor
Dou-lhe logo o fragor servente
Da minha loucura ardente
Desejo manipular-lhe como serpente
Meu calcanhar no tamborete
E tua mão neles vai como foguete
E a mente de leite
Aprochega e entorpece e afunda
Nos carinhos falsos em deleite
Se cortas minhas riquezas
Arranca-me o carmim da luxúria
Se cortas minhas artérias filigranas
Arranca-me o amor da amargura
Quando pelo labirinto do metatarso passas
Que vês tanto tártaro e purgatório e leviatãs
Encontras o caminho e se perdes nas respostas
E provas mais uma vez das minhas maçãs
#PHPoemADay #OLabirinto
#PHPoemADay #OLabirinto
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