segunda-feira, 1 de junho de 2015

A Biografia


Claustrofobia
Noite e dia

Que te quero
Que te odeio
Na rima dela, o desespero.
Sem a-feto, mata-lhe o filho
Nem sempre bela, nem sempre feia

Vida; desgraça?
Quer seja parada quer se mova,
As estacas irão tear

Sabida fumaça
Que me encolhe em três letras de anchova
O meu dispersar

A bio retorna melodia
Prende-me com medo e melancolia
Nessa longa e funesta sinfonia

Minh'alma, guarnecida e eterna fobia...

#PHPoemADay #ABiografia

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