quarta-feira, 3 de junho de 2015

3. Delírio

Nos corredores estreitados
dos confins de sua mente,
ela caminha.
Nos fios da loucura 
se balança
e, no meio da amargura,
ela dança
como folha ao vento.
Já faz tempo que perdeu a sanidade.

Dos caminhos sinuosos
de seu delírio labiríntico,
não tem escapatória.

(E ela diz que uma voz a iludiu. A minha)

#PHPoemADay #OLabirinto

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